sexta-feira, 13 de março de 2009

Irritando Julia Moro



Queria ser uma pessoa organizada... Queria ser dessas que consegue otimizar o tempo e aproveitar cada segundo de seu dia. Queria produzir mais, render mais, realizar meus planos.

Saí de meu emprego pois, além de não ser o que eu quero pra minha vida, ele me consumia preciosas 9 horas diárias (mais as no mínimo 2h para ir e voltar) que eu poderia utilizar pra cuidar de mim e realizar as coisas que tanto gosto e tanto bem me fazem. Pois vejam, agora não trabalho mais e tenho todas essas longas horas ao meu dispor. E o que acontece? Não consigo fazer nada!

Não sou boa administradora. Nem de dinheiro, muito menos de tempo. Tenho mil planos, projetos, metas. Vou atropelando tudo e não finalizo nada. Me extendo demais em coisas sem grande importância, não sei estabelecer prioridades. Às vezes me acho uma grande fracassada!

Eu queria muito fazer ioga. Minhas amigas da TPM, Renata e Ariane são adeptas desta prática e me causam muita inveja boa. Admiro muito as duas, que adquiriram uma diciplina impecável com as aulas, além de uma vida beeeem mais saudável e corpos belíssimos. Fazer ioga era uma de minhas metas para 2009, mas meu dinheiro não é tanto que não me obrigue a escolher entre uma coisa ou outra, e nessa eu tive que optar pelo espanhol. Assim, com as aulas de ioga, também se foi minha esperança de me tornar uma pessoa mais organizada e disciplinada.

Além disso, as coisas parecem não colaborar comigo. A internet, por exemplo: este veículo tão maravilhoso e imprescindível para quem deseja obter algum lucro com um blog-bazar, se tornou uma verdadeira novela mexicana em minha nada mole vida. E agora, quando finalmente disponho dela, depois de 2 meses de dificultações para a minha pessoa, algo de muito estranho vem acontecendo com o computador... Ó vida! Ó céus! Ó azar! Quando é que o universo vai finalmente conspirar a meu favor, como dizem que acontece com quem quer muito uma coisa? Eu quero tantas, várias, inúmeras e até agora o tal do universo só faz puxar meu tapete.

Aí, tá vendo só? Já me prolonguei demais por aqui, e mil coisas estão por serem feitas nesta minha sexta-feira 13 azarada. Melhor eu tomar algumas providências, porque se depender de sorte eu estou a pé!

quarta-feira, 11 de março de 2009

A cada ausência sua eu vou chorar...


A cada dia que acordo fico um pouco mais tristonha. Faltam 17 dias para a viagem dele, e passaremos 1 mês longe, bem longe... Fico feliz por ele, pois há tempos planeja a tal viajem e porque realmente é muito bom que invista nele. Mas confesso que, além da saudade sem fim que vou sentir por 30 dias (meu Deus, é muito tempo!), dá uma dorzinha de cotovelo pensar que, depois de tanto tempo sem tirar férias integrais ele resolve fazê-lo bem longe de mim. Sim, sou uma mulher apaixonada e carente, e faço drama mesmo.
Branquelinho meu, cada dia sem você parece que tem 72 horas. Que saudade que eu sinto, meu Deus! Que falta você me faz! Você ainda nem foi e já estou contando as horas para sua volta... Volta! Aproveite cada dia, cada lugar, cada aula, cada passeio, cada centavo gasto. Aproveite suas férias, descanse, ria, se divirta e aprenda muito! Faça amigos, faça amigas e conheça lugares lindos, mas volte! Volte depressa! Lindo, feliz, cheio de histórias novas, revigorado para mais um ano de trabalho duro. Volte logo pros meus braços!
Eu te amo muito, meu lindo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tristeza não tem fim... Felicidade sim!

Dizem que nosso coração é mais ou menos do tamanho de nossa mão fechada. Se isso é verdade, o meu deve estar do tamanho do meu nariz (e posso dizer que meu nariz é bem pequeno) de tão apertado...
Sabe, fazendo uma comparação com a maioria das namoradas que eu conheço, eu me considero uma pessoa bem tranquila e muito pouco ciumenta. Não desconfio, não investigo, não implico à toa com qualquer amiga de meu amado e sempre acredito em suas palavras. Alguns dizem até que sou tonta, ingênua ou seja lá o que for, mas esse é meu jeito e eu sou feliz com ele.
Porém uma coisa me tira o sono: o passado. Odeio saber que ele existiu. Imaginar as coisas vividas por ele e qualquer outra que não eu, e principalmente as lembranças que essa vivência deixou, me dói de uma maneira que nada mais poderia fazer doer. O passado dele me faz tão mal que eu odeio até mesmo o meu próprio passado, por saber que ele pode causar a mesma dor no meu amor. Quantas e quantas vezes eu desejei poder apagar tudo o que já vivi! Quantas vezes quis ter nascido no dia em que nos encontramos, para que ele pudesse ter a certeza de que sou só dele e de mais ninguém...
Esse foi o fim de semana mais triste de nossa história. E meu sexto sentido sempre me sussurrou no ouvido o que eu pude comprovar agora.
Como dói! Como dói saber que me enganou. Como dói saber que eu mesma me enganei...
Como eu te amo, meu amor! E como estou com medo!
Nunca imaginei esse final pra nossa história. Nunca imaginei final qualquer pra nós...