sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



...pode ter loucura, pode ter dureza, pode ser difícil e uma delícia, pode ter tristeza, tédio, encantamento, tudo que há de bom e um pouco do ruim.

pode ser esperteza ou sonho,pode ser insistência ou sorte, pode ter mil convidados ou só um olhar sincero, porque casar não começa quando se casa.

casamento é quando a parceria é tão boa que não precisa bolo, não importa a roupa, pode ser no padre, no banco ou no juiz, porque o sim mora dentro da felicidade dos dias.

casar é ser feliz sozinho, mas preferir junto...

...por isso a festa!

Ufa!

Aí está, depois de tanta correria, o resultado da trabalheira deste fim de semestre. Apresentei o projeto ontem e fui bem elogiada... Mas aqui, bem aqui dentro, eu tenho a sensação de que poderia ter feito tudo diferente, e muito mais bonito.
Mas tudo bem, cumpri a proposta do projeto, provavelmente terei uma ótima nota e aprendi muita coisa também. O projeto foi elaborado com o tema cultura brasileira, subtema matriz africana, foco no candomblé, mais especificamente em 1 orixá: oxumaré, e no fim a coleção foi baseada nos ciclos constantes da natureza, representados pelo ciclo da chuva. Pois é, fazer moda é muito mais complexo do que parece!
Mais uma vez fui eu quem desenvolveu toda a coleção, e também quem cortou, costurou e camelou no geral da coisa toda. É um saco trabalhar sozinha, cansa muito, é desgastante e estressante, mas pelo menos, no final, a glória ou o pesar são só meus.
Aí está o editorial deste semestre, pior do que eu gostaria, melhor do que eu esperava... Mas agora já foi e eu posso descansar e ter um tempinho só pra mim! Até as unhas eu consegui fazer, e no ritmo que eu estava, isso já é uma grande conquista!





































































quinta-feira, 17 de setembro de 2009


"Eu não quero tudo de uma vez, eu só tenho um simples desejo..."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu não tenho mais a cara que eu tinha...

Depois de muito pensar, relutar, me olhar no espelho e até experimentar uma peruca, eu acabei cortando não só a franja como o cabelo todo! Passado o choque inicial, estou me adaptando a essa nova Julia e achando muita graça em ver como uma simples atitude movimenta toda uma vida. Junto com essa singela mudança estão vindo algumas muitas outras... Coisas às quais eu andava apegada sabe-se lá porque estão ficando pra trás assim como os cabelos longos. E agora que começa setembro eu já sinto a brisa do ano novo que se aproxima. Eu gosto disso! Sei que está mais pra defeito do que pra qualidade, mas quando algumas coisas não saem como planejado em um ano, começo logo a projetar o ano seguinte, como se nesse já não desse mais tempo de realizar nada... Apesar de me decepcionar comigo algumas (várias) vezes em 2009, coisas bacanas aconteceram também. Foi nesse ano que finalmente aprendi a costurar, por exemplo, uma vontade que me acompanha desde quando minha idade tinha um só digito, e que foi negligenciada até pouco. Pronto! Foi simples, fácil, e agora eu sei! Tenho a autonomia (embora me falte a paciência) de pegar o molde daquele vestido incrível e carésimo e fazer um igualzinho (ou pelo menos parecido) gastando infinitamente menos dinheiro. Isso faz de mim agora uma pessoa que realiza, e não só idealiza. Além disso, uma coisa que só fazia parte dos meus projetos a longuíssimo prazo aconteceu assim, sem que eu ao menos buscasse: Uma criação minha foi desfilada no São Paulo Fashion Week! Tudo bem, não foi um desfile de minha grife nem nada disso, mas dentre tantos trabalhos em toda a faculdade, incluindo TCCs e etc, o meu ter sido um dos escolhidos pelo coordenador do SPFW para ser desfilado, além de ter sido muitíssimo elogiado por um conhecido crítico de moda colaborador da Vogue, da Folha e do Estado de São Paulo... Sem dúvida, se eu tenho que escolher um acontecimento deste 2009, é este, porque foi esse passo que me mostrou que sim, eu sou boa no que faço, e me deu a certeza que me faltava para seguir este caminho, que eu sempre desejei tanto, com toda a segurança e confiança em mim mesma. Buscando mais conquistas, posso falar da yoga, outra das minhas vontades que sempre ficavam para quem sabe um dia e que agora fazem parte do meu dia a dia, e que também está me ajudando muito a me conhecer, me respeitar e me cobrar mais, quando necessário. É... Nem tudo está como eu gostaria e minha vida está longe de ser ideal, mas eu estou feliz comigo, porque apesar de não ganhar dinheiro, o que me faz sim muita, mas muita falta, eu estou fazendo coisas pra mim, cuidando de mim, e esse é um aprendizado que eu quero levar comigo pelo resto da vida!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Já fazia tempo que não acontecia, mas ando feliz! Feliz e animada! Feliz, animada e com planos!
Ah, e a gripe suína me deu mais uma semaninha providencial de férias... Amém!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ventos Elíseos

Hoje de manhã eu fui lá onde eu morava antes de aqui morar. Resolvi dar uma garimpada (em vão) nos brechós que eu frequentava por lá, e fiquei surpresa quando o dono de um deles me reconheceu, e lembrou até da minha mãe! Depois dei uma andada, passei em frente ao meu predinho... Que saudade! Era tão gostoso aquele apartamento, e aquela época também! Queria ter aproveitado mais, valorizado mais e deixado minhas expectativas sempre super exageradas influenciarem menos na minha felicidade. Afinal de contas, é tão fácil ser feliz se a gente deixar as pequenas coisas chatas do tamanhinho que elas são: pequenas. Fiquei olhando para aquelas janelas do quarto andar, todas fechadas, e fiquei lembrando de como era claro e ensolarado lá dentro, e do cheiro de comida que ficava na hora do almoço, quando as vizinhas, a maioria senhorinhas, preparavam o arroz com feijão de cada dia...
Embora eu tenha algumas frescuras que só menina rica, eu sou uma pessoa pra viver no meio do povão, que nem era lá. Cheio de gente na rua, com roupa simples, indo comprar pão, esperando o ônibus ou nos botecos, tomando uma e jogando conversa fora, rindo fácil mesmo com pouco dinheiro no bolso. Aqui as pessoas ficam trancadas dentro de casa, ou se estão na rua, estão dentro de seus carros do ano, chiques e perfumados. Não tem cheiro de comida aqui na hora do almoço, e não se ouve as brigas dos vizinhos, porque gente rica parece que grita bem baixinho.
Fiquei com muita saudade, e senti vergonha por não ter sido mais companheira da minha companheira nessa época. Fiquei com raiva por ter medo de andar sozinha na rua de madrugada, por minha faculdade ser tão longe de lá e por este quarto, no qual eu moro agora, não ter nem a metade do espaço que aquele outro tem.
Quero voltar!
Almocei na mesma padaria que almoçava naquela época, e pareceu que vivia aquela vida de novo. Foi tão bom enquanto durou...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

648, apto 144

Eu quero muito que dê certo! E eu não quero mais esperar tanto tempo para viver na NOSSA casa. Nem na sua, nem na minha. Fico imaginando como serão os dias... os bons e os ruins também, pq eu sei bem que com gente que se ama como a gente é assim. E fico pensando em como eu arrumaria esse cantinho, com a nossa cara, com o nosso jeito, e compraria flores para enfeitá-lo toda semana. Colocaria flores na sala, na cozinha e no banheiro, e de vez em quando esconderia bilhetinhos pela casa para te fazer surpresas, do jeitinho que eu tanto gosto. E quando eu chegar da aula vc já esquentou a cama pra mim, e quando vc for jogar bola, eu vou ficar sentindo saudade e procurando alguma coisa pra fazer enquanto você não volta, e quando vc chegar, eu vou estar emburrada, com um bico enorme, só pra você me encher de mimos o resto do dia. Eu não quero que demore. Eu tenho pressa, sim. Não aguento mais viver a espera de viver ao lado seu por toda minha vida...

Feliz dia dos namorados, meu amor!

domingo, 31 de maio de 2009

Inclassificáveis


Finalmente, depois de quase 1 ano, consegui assistir ao show do Ney Matogrosso, o meu querido Neyma...(que nesta foto está a cara do Ozzy, diga-se de passagem) E foi muito, muito bom!!! Ele é demais, demais, demais! Sabia que ia adorar, mas gostei ainda mais do que imaginava.
Foi estranho, estava tão gostoso, mas eu tive vontade de chorar... Lembrei muito do mala, um tio do Rafa muito, muito querido que foi embora, e fiquei pensando que triste pessoas tão especiais deixarem de existir. E pensei também que daqui a algum tempo o próprio Neyma não vai mais existir, e eu vou ficar bem triste, assim como eu fico pelo Cazuza, que eu nem curti quando era vivo, não existir mais... Será que nascem outras pessoas especiais assim para "substituí-los"? Eu tenho a impressão que não, e que o mundo fica cada vez mais pobre de sensibilidade e de espíritos artistas.
Bom, mas esse não deveria ser um post deprê, porque eu estou muito feliz por ter ido ao show, e mais ainda por ter ido com o Rafa, que acho que teve que fazer uma forcinha pra ir comigo, porque não é assim... muuuito fã do Ney.
"Viver ou morrer é o de menos
A vida inteira pode ser qualquer momento
Ser feliz ou não: questão de talento..."

Não é por nada não...


... mas tá um frio da porra aqui, viu? Adoro o frio pra comer, dormir e namorar, mas é foda lavar a louça assim, né? E amanhã tenho que acordar muito, muito cedo! Oh vida...
Ai, ai... estou com uma vontade louca de não sei o quê! De vez em quando fico assim, com vontades que eu não consigo identificar. Não é de comer, é de mudar. De casa, de cidade, de vida... Ou de cara, pelo menos! Às vezes canso de ser eu e fico querendo ser, sei lá, a Kate Moss, o Dudu Bertholini, ou a Sara! A vida deles parece tão mais interessante...

Às vezes me dá uma vontade de cortar a franja...

-Mas eu não posso, não posso, não posso!!! Sempre me arrependo. Não ter franja é tããããããããão mais prático, Julia!
-Ai, mas eu queria tanto...

Se liga porque otário na nossa banca não cola!



Meu namorido atleta acordou e foi jogar futebol, e eu fiquei aqui em casa sozinha, então aproveitei pra dar uma ajeitadinha no meu lar doce lar ouvindo música. Aí que ressucitei um antigo CD do Planet Hemp, e enquanto cantava junto fui me lembrando de uma época muito gostosa da minha vida, quando morava em Pirassununga e estava sempre com minhas inseparáveis amigas. Acontece que o Planet Hemp já nos rendeu muitas risadas! Cada uma tinha uma pérola com alguma música... A Marcela cantava "não compre implante" em vez de "não compre, plante", eu achava que "sinta os efeitos da fumaça sonora" era "sinta os efeitos da fumaça: só 1 hora", mas a campeã do México era a Mímis (aliás, ela é a rainha das pérolas) que em vez de "eu mato a cobra e ainda dou um bico no ninho" cantava "eu mato a cobra e ladrão de condomínio"!!! Hahahahaha!!! De onde será que ela tira essas coisas, né? Ladrão de condomínio? Só a Mímis mesmo... Essas meninas, e também a Lu, são pessoas muito importantes e especiais na minha vida. Como eu sinto a falta delas, meu Deus! É tão difícil não ter elas por perto, sofro tanto de saudade... E de tão especial que é a nossa amizade, não consigo encontrar amigos aqui, sempre rola uma comparação com nosso lance e eu acabo achando todo o resto tão sem graça! Elas são as pessoas mais engraçadas que eu conheço, e a nossa sintonia não é coisa fácil de achar por aí não... Que bom que vocês existem, e que a nossa amizade é pra valer! Mesmo com todo o tempo e toda distância, sempre que a gente estiver junto vai ser exatamente assim: bom demais!

Eu amo vocês, meninas!

Amor, meu grande amor...

Que delícia ficar conversando até as 5 da manhã, como no começo do namoro! Que delícia falar de coisas que não falamos normalmente, e que delícia ouvir de você exatamente o que eu sinto!
Que delícia ter te encontrado naquele dia certo, no lugar certo e na hora certa! Que delícia dividir a vida com você, meu lindo...
Que delícia amar você!

domingo, 24 de maio de 2009

Valeu a pena ê ê!

Eis o resultado de toda essa correria que eu falei no último post:
Já tinha criado alguns modelos nos trabalhos da faculdade, já tinha produzido algumas fotos para a Trip, já tinha costurado algumas roupas no meu curso de corte e costura... Mas agora, orgulhosamente apresento o meu primeiro trabalho autoral do começo ao fim!
Pois é! A proposta era realizar um trabalho de moda conceitual baseada na obra de um artista contemporâneo, e o meu escolhido foi o videoartista Bill Viola. Eu inventei, eu desenhei, eu fiz os moldes, cortei, costurei e produzi o editorial!!! Não sei se vcs que estão vendo agora acharam legal, mas pra mim é o trabalho mais lindo do mundo, e eu estou orgulhosa de mim!
Ok, mentira, eu não acho o mais lindo do mundo, não aguento mais ver este vestido na minha frente, de tanto que trabalhei nele e, perfeccionista que sou, vejo mais defeitos do que qualidades no resultado final... Mas sim, é verdade que estou muito orgulhosa de mim! Sempre, sempre, sempre sonhei com este curso, com essa profissão, com este trabalho e me sinto cada vez mais próxima disso. E, sabe? Eu mereço! Sim, eu mereço realizar meus sonhos, alcançar meus objetivos, atingir minhas metas... Eu mereço ser feliz, e eu mereço tudo isso porque eu quero de verdade!
E é muito bom sentir o gostinho disso tudo aqui, na pontinha da minha língua...















A modelo fofíssima é a Carol's, da minha sala, que aliás era do meu grupo no semestre passado, mas não me aguentou e pulou fora este semestre... Hahahaha!!!
O Stéfano é meu escravo chinês, que eu torturei fazendo alinhavar metros e metros de tecido.
E esta bola sou eu! Sim, eu estou gorda, mas esta foto não está sendo fiel à realidade, ok? Dia frio, muitas blusas, todas largas e confortáveis para aguentar as longas horas na máquina de costura... A mistura foi desastrosa, ainda por cima com essa cara acabada de quem passou 2 semanas trabalhando das 8 da manhã às 11 da noite, e quando chegava em casa não dormia de tanta ansiedade.
Mas tá valendo, estou tão orgulhosa que até deixo a vaidade de lado!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Enrolada!


Mil coisas pra fazer, mil prazos se esgotando e eu ainda não aprendi a fazer meu tempo render...
Gostaria de poder dedicar mais atenção a certas coisas, mas ando correndo e isso não é possível no momento.
Meu projeto deste semestre na faculdade até que está ficando legal, mas algumas coisas chatas aconteceram por lá e por isso eu nem estou assim tão empolgada.
Vontade de mudar, de crescer, de realizar coisas!!! O ano já está quase na metade, o tempo está voando e o "futuro" já é quase presente!
Estou atrasada, estou atrasada, estou muito atrasada!!!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Há menos peixinhos a nadar no mar...

... do que os beijinhos que eu darei na sua boca!
Ele voltou, eu eu sou feliz de novo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Chega de saudade!

Nem acredito, mas ele está voltando... Já está voando para mim e daqui a pouquinho ele chegará. E eu estarei lá. Acordarei às 4:30 da manhã para chegar a tempo de recebê-lo, farei tudo correndo, do jeito que eu mais odeio, só para estar lá. E não trocaria isso por nada.
Perece um sonho, mas esta é a última noite em que dormirei sem ele... Estou tão feliz! E de tão feliz, não consigo dormir. Eu, que queria tanto estar linda como ele jamais viu, não consigo pregar os olhos e com certeza terei terríveis olheiras ao recebê-lo. Não me importa. E muito menos me importa o risco da gripe suína, nem o que aconteceu por lá durante esses 30 dias, nem mais nada nesse mundo. A única coisa que realmente importa é que em algumas horas estarei nos braços dele, e eu já imagino aquela cena de filme, em que nos abraçamos e a cena fica paralisada enquanto nós rodopiamos felizes e emocionados... Ok, é cafona e bem ridículo, e nosso reencontro com certeza será muito mais especial do que qualquer filme. Que saudade da sua boca, do seu cheiro, do seu calor. E é esse calor que vai me esquentar nesse friozinho que está começando a fazer aqui pra te receber, e eu não precisarei mais do meu cobertor. Estou tão feliz...

Eu te amo!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Chove lá fora e aqui tá tanto frio...

Desde que ele foi embora, essa foi a primeira noite em que dormi bem de verdade... Até demais! Acordei tão tarde que perdi metade do dia. Mas o sonho bonito que eu tive e que me fez dormir tão gostoso não foi o suficiente para manter meu bom humor ao ver o dia feio que está fazendo lá fora. E tudo fica ainda pior com este nosso "hóspede" ocupando toda a sala, o que me faz ficar confinada neste cubículo que é meu quarto, e que mesmo sendo tão pequeno, fica tão vazio sem ele aqui...
Agora falta pouquinho, mas quanto menos tempo falta, mais as horas demoram pra passar, e a saudade vai ficando cada vez mais apertada e insuportável. Hoje é sexta-feira, e este é o último fim de semana que terei que passar longe dele... Nem acredito! Ainda bem que todos aqui em casa estarão viajando e eu poderei ficar sozinha, só com minha saudade e meus planos para quando ele voltar. Mesmo com todo o monte de coisas que tenho pra fazer nesses dias, esse fim de semana será o mais longo de todos, e também o mais difícil. E eu não quero ninguém aqui para me atrapalhar, quero sentir cada momento dessa dor sozinha, e com toda intensidade, mesmo porque eu sei que ela está bem perto de acabar...
Mesmo assim, é tão ruim ficar sem ele!

Tá tudo cinza sem você, tá tão vazio...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Quando penso em você fecho os olhos de saudade...

Tenho tido muita coisa, menos a felicidade.











Que saudade do meu amor...

Vassoura atrás da porta

Estou irritada! O feriado está acabando, eu voltarei à rotina paulistana e acabo de me lembrar de um "compromisso" para amanhã... A história é que, no comecinho de fevereiro (guardem este detalhe!) minhas queridas colegas resolveram ajudar um pobre amigo que começaria a faculdade e ainda não tinha onde morar. Então combinamos de dar abrigo ao tal amigo por um tempo (que deveria ser bem curto), até que ele conseguisse arranjar um apê, só para que ele não perdesse aula até lá... Acontece que o tal amigo (que, só pra ilustrar melhor, tem 1,90m, pesa uns 160 Kg, é mais moça do que eu e toma até anticoncepcional) não foi à aula 1 dia sequer, passa o tempo todo indo do sofá à geladeira e da geladeira ao sofá e, desde que chegou, se visitou 2 apartamentos foi muito! Minha casa, que já acho pequena demais só pra nós 3, com esse item a mais está inabitável! Eu, que sou uma pessoa com certa mania de limpeza, sofro ao ver a sujeira que esse "pequeno" colega produz diariamente, e que é proporcional ao seu tamanho. Além disso, trata-se de uma bixa fofoqueira, tipo Leão Lobo, que passa o dia falando mal da vida dos outros. Assim, eu acabo ficando o tempo todo trancada no meu quarto, para não ter que encontrar essa figura lá, plantada no meu sofá! Mas isso não é tudo: depois de toda essa enrolação de não ir às aulas, muito menos procurar um lar, nosso amigão veio passar um fim de semana em Pirassununga, na casa dos pais e não apareceu mais... Sem avisar nem nada, deixou aquele monte de malas na sala, seus tupperwares com comidas gordas e fedidas apodrecendo na geladeira e passou 3 semanas sem mandar nem sinal de fumaça, até que terça-feira passada, no meio da tarde, eis que a porta da sala se abre e entra o queridão, sem mais nem menos, como se tivesse saído há meia hora pra comprar cigarros... E com novidades! "Ah, decidi não fazer mais faculdade, vou começar agora um curso de 2 meses na Daslu." Claaaaaaaaaaaro, um curso na Daslu que, por sinal, é do lado de casa... Ou seja, mais 2 meses com essa rolha de poço no meu sofa! Aí não deu mais, eu tive que conversar com as meninas, falei que não quero mais e que ele precisa sair de casa o mais rápido possível. Elas até concordaram, mas ninguém tem coragem de falar com a moça... Óbvio que sobrou pra mim, e este é o meu compromisso para a amanhã à noite: mandar embora, com toda a educação do mundo, é claro, a visita sem noção que minhas amigas colocaram dentro de casa...
Às vezes eu fico de saco cheio de ser a chefe da família, viu...

sábado, 18 de abril de 2009

Diz-lhe numa prece que ele regresse porque eu não posso mais sofrer...

"Agora falta pouco...", ele me diz, "só 11 dias!"
Eu fico aqui pensando se ele fala assim pra me confortar ou se ele realmente acha pouco... SÓ 11 dias? SÓ? "SÓ" é como eu tenho me sentido durante todo esse tempo. Sabia que seria difícil sem ele, mas pensava que teria seu lado bom, que aproveitaria pra fazer as coisas que eu gosto e ele não, que passearia por São Paulo, pelo centro que eu tanto gosto e que não o agrada muito, que arrumaria minha casa, meu quarto, que organizaria minha coleção de revistas por ordem de publicação, que costuraria, que iria para minha cidade e aproveitaria bastante com minhas amigas e minha família, e que esses 30 dias poderiam não ser assim tão longos... Mas desde que ele se foi eu não tenho vontade de fazer nada, nada, nada.
Sim, fui à minha cidade natal e realmente me diverti muito com minhas pessoas queridas, e esses dias foram sim menos longos e solitários, mas no fim, na hora de dormir, no silêncio, no escuro, a falta que eu senti dele não foi menor, e eu chorei do mesmo jeito que choro todas as noites em casa, só que baixinho, pra minha irmã não perceber. É tão grande o vazio que fica quando ele não está que eu fico até assustada... Dizem que quem se gosta não atribui sua felicidade a outra pessoa, mas não é que eu não me gosto, e sim que eu me gosto muito mais quando tenho ele comigo. Ao lado dele eu sou mais alegre, mais disposta, mais otimista, mais forte, mais bonita e muito, muito mais feliz! Não é uma relação de dependência, é uma relação de troca ou, como diria minha irmã bióloga, uma relação comensalista.
O que sei é que sofro. Sofro com a falta dele, do seu cheiro, seu calor, sua respiração na minha nuca na hora de dormir... Sofro com a falta do carinho, do cuidado e da paciência que ele tem comigo quando estou na TPM, como agora. E é ela que agora me deixa assim, achando que pra ele mais 11 dias sem mim é realmente pouco tempo, e que ele não está sequer sentindo minha falta...




segunda-feira, 13 de abril de 2009

A cada ausência tua eu vou chorar...

Não aguento mais de saudade! Quanto tempo demora um mês pra passar???

sexta-feira, 13 de março de 2009

Irritando Julia Moro



Queria ser uma pessoa organizada... Queria ser dessas que consegue otimizar o tempo e aproveitar cada segundo de seu dia. Queria produzir mais, render mais, realizar meus planos.

Saí de meu emprego pois, além de não ser o que eu quero pra minha vida, ele me consumia preciosas 9 horas diárias (mais as no mínimo 2h para ir e voltar) que eu poderia utilizar pra cuidar de mim e realizar as coisas que tanto gosto e tanto bem me fazem. Pois vejam, agora não trabalho mais e tenho todas essas longas horas ao meu dispor. E o que acontece? Não consigo fazer nada!

Não sou boa administradora. Nem de dinheiro, muito menos de tempo. Tenho mil planos, projetos, metas. Vou atropelando tudo e não finalizo nada. Me extendo demais em coisas sem grande importância, não sei estabelecer prioridades. Às vezes me acho uma grande fracassada!

Eu queria muito fazer ioga. Minhas amigas da TPM, Renata e Ariane são adeptas desta prática e me causam muita inveja boa. Admiro muito as duas, que adquiriram uma diciplina impecável com as aulas, além de uma vida beeeem mais saudável e corpos belíssimos. Fazer ioga era uma de minhas metas para 2009, mas meu dinheiro não é tanto que não me obrigue a escolher entre uma coisa ou outra, e nessa eu tive que optar pelo espanhol. Assim, com as aulas de ioga, também se foi minha esperança de me tornar uma pessoa mais organizada e disciplinada.

Além disso, as coisas parecem não colaborar comigo. A internet, por exemplo: este veículo tão maravilhoso e imprescindível para quem deseja obter algum lucro com um blog-bazar, se tornou uma verdadeira novela mexicana em minha nada mole vida. E agora, quando finalmente disponho dela, depois de 2 meses de dificultações para a minha pessoa, algo de muito estranho vem acontecendo com o computador... Ó vida! Ó céus! Ó azar! Quando é que o universo vai finalmente conspirar a meu favor, como dizem que acontece com quem quer muito uma coisa? Eu quero tantas, várias, inúmeras e até agora o tal do universo só faz puxar meu tapete.

Aí, tá vendo só? Já me prolonguei demais por aqui, e mil coisas estão por serem feitas nesta minha sexta-feira 13 azarada. Melhor eu tomar algumas providências, porque se depender de sorte eu estou a pé!

quarta-feira, 11 de março de 2009

A cada ausência sua eu vou chorar...


A cada dia que acordo fico um pouco mais tristonha. Faltam 17 dias para a viagem dele, e passaremos 1 mês longe, bem longe... Fico feliz por ele, pois há tempos planeja a tal viajem e porque realmente é muito bom que invista nele. Mas confesso que, além da saudade sem fim que vou sentir por 30 dias (meu Deus, é muito tempo!), dá uma dorzinha de cotovelo pensar que, depois de tanto tempo sem tirar férias integrais ele resolve fazê-lo bem longe de mim. Sim, sou uma mulher apaixonada e carente, e faço drama mesmo.
Branquelinho meu, cada dia sem você parece que tem 72 horas. Que saudade que eu sinto, meu Deus! Que falta você me faz! Você ainda nem foi e já estou contando as horas para sua volta... Volta! Aproveite cada dia, cada lugar, cada aula, cada passeio, cada centavo gasto. Aproveite suas férias, descanse, ria, se divirta e aprenda muito! Faça amigos, faça amigas e conheça lugares lindos, mas volte! Volte depressa! Lindo, feliz, cheio de histórias novas, revigorado para mais um ano de trabalho duro. Volte logo pros meus braços!
Eu te amo muito, meu lindo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tristeza não tem fim... Felicidade sim!

Dizem que nosso coração é mais ou menos do tamanho de nossa mão fechada. Se isso é verdade, o meu deve estar do tamanho do meu nariz (e posso dizer que meu nariz é bem pequeno) de tão apertado...
Sabe, fazendo uma comparação com a maioria das namoradas que eu conheço, eu me considero uma pessoa bem tranquila e muito pouco ciumenta. Não desconfio, não investigo, não implico à toa com qualquer amiga de meu amado e sempre acredito em suas palavras. Alguns dizem até que sou tonta, ingênua ou seja lá o que for, mas esse é meu jeito e eu sou feliz com ele.
Porém uma coisa me tira o sono: o passado. Odeio saber que ele existiu. Imaginar as coisas vividas por ele e qualquer outra que não eu, e principalmente as lembranças que essa vivência deixou, me dói de uma maneira que nada mais poderia fazer doer. O passado dele me faz tão mal que eu odeio até mesmo o meu próprio passado, por saber que ele pode causar a mesma dor no meu amor. Quantas e quantas vezes eu desejei poder apagar tudo o que já vivi! Quantas vezes quis ter nascido no dia em que nos encontramos, para que ele pudesse ter a certeza de que sou só dele e de mais ninguém...
Esse foi o fim de semana mais triste de nossa história. E meu sexto sentido sempre me sussurrou no ouvido o que eu pude comprovar agora.
Como dói! Como dói saber que me enganou. Como dói saber que eu mesma me enganei...
Como eu te amo, meu amor! E como estou com medo!
Nunca imaginei esse final pra nossa história. Nunca imaginei final qualquer pra nós...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

...mas hoje eu fiz uma saia, e ficou boa!

Talvez eu tenha salvação! :)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Eu não nasci pra costurar...

Definitivamente não nasci. Eu queria, queria muito ter nascido, queria ter o dom. Minha avó tinha esse dom. Eu não o herdei.

Que triste!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O meu segredo


Ontem assisti pela primeira vez "O Segredo de Brokeback Montain", desabei em lágrimas e chorei, chorei muito, muito mesmo, por mais ou menos 1 hora. Deixando o preconceito e as piadinhas de fora, essa é uma história linda de um amor verdadeiro, mas complicado, e me pegou fundo. Além de todo o choro, não consegui dormir direito e passei ainda toda a manhã com lágrimas nos olhos e coração apertado.

Histórias de amor bem contadas conseguem mexer comigo, mas as que envolvem morte me fazem muito, muito mal mesmo, e são capazes de me deixar pra baixo por dias!

Antes dele eu nunca fui assim, nunca fui sensível, romântica, carinhosa... Nunca gostei de dividir minhas coisas, mandar beijo pelo telefone e dormir na mesma cama. Nunca pensei em ser mãe e nunca, absolutamente nunca chorava em filmes, por mais tristes que fossem. Na verdade eu não acreditava muito no amor romântico. Acreditava em atração, afinidade, interesses em comum. Acreditava em começo, meio e fim. Sempre, sempre teria um fim, mesmo que triste, mesmo que dolorido. O fim pra mim sempre foi uma coisa natural e esperada, e sabia que, mesmo que sofrido, seria superado e tudo ficaria bem, e um novo começo viria.

Pois eis que me aparece, em uma das esquinas da vida, o meu grande amor. E era ele mesmo, aquele que eu já conhecia a tanto tempo, que já esteve tão perto, que sempre mexeu tanto comigo e que eu nunca percebi que era meu. E eu entendi que era justamente por já conhecer meu amor de verdade, aquele pra vida toda, que eu não era capaz de amar a outro alguém.

"Só tinha de ser com você, havia de ser pra você, se não não seria o amor"

Com ele eu conheci as coisas mais bonitas da vida, me sinto especial todas as manhãs, quando acordo ao lado dele e recebo um bom dia em forma de abraço apertado, ou quando me olho no espelho e sei que ele me ama assim, do jeitinho que eu sou, sem maquiagem nem secador, ou quando andamos de mãos dadas por aí. Nossas mãos estão sempre entrelaçadas. Sempre. E mesmo depois de tanto tempo juntos não conseguimos entender ainda como é que pudemos estar tão perto por tantas vezes sem dar as mãos. Como é que não enxergamos antes o que a vida jogava na nossa cara a cada vez que nos encontrávamos?

Agora que conheço meu corpo encostado no dele, agora que conheço a felicidade na sua forma mais completa, simples e intensa, agora que experimentei ser inteira, não posso mais me imaginar sem ele. Não posso sequer me lembrar de como era a vida antes dele. É como se ela tivesse começado naquele 22/07, naquela esquina, exatamente naquele segundo que ficou guardado, congelado aqui dentro.

E, voltando agora ao início, é por isso que esse tipo de filme me abala tanto. Tenho sim muito medo de perdê-lo. Não perder para outra pessoa, ou simplesmente não ter mais seu amor. Por mais que possa acontecer, não são tais possibilidades que me assustam. O que eu temo tanto é perdê-lo para a morte. Tenho muito medo da morte sim! Não a minha, mas a de quem eu amo. Não é justo que ela separe para sempre pessoas que se amam e que ainda tem tanto a dar um ao outro. Não é justo, e eu não aceito. Sei que é cedo e que temos ainda toda a vida pela frente, sei que isso não está próximo de acontecer. Sei que eu posso ir antes do que ele. Seja como e quando for, mesmo que daqui a 100 anos, ainda teremos muito a dar um ao outro, ainda teremos muita felicidade pra dividir, e ainda vai doer muito. Não é justo. Não é justo que tudo tenha que ter começo, meio e fim. Não é justo que tenha fim. E eu sofro por isso, desde já, um pouco por dia.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Triste-feliz-triste-feliz-triste-feliz-triste...
Tem sido assim ultimamente, e eu não quero não!
Alguns planos pra 2009 já melaram logo de cara, mas eu não desisto: este É o meu ano!
E sabe da maior? Ano que vem vou sair do país. Pelo menos por 6 meses. Ah, se vou!
Hoje recomeçam minhas aulas, e eu tenho muito o que resolver aqui. Lá vou eu...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Leitura de férias II

Comecei a ler o livro mais comentado por meu pai nos últimos tempos: "DEUS: um delírio", de Richard Dawkins. Nos últimos 6 meses meu pai o releu 5 vezes! E passou a ser ateu depois dele, o que eu creio que também acontecerá comigo ao terminá-lo. Sabe, não que eu seja uma grande cristã, pois nunca segui religião alguma e sempre achei a maior parte de seus ensinamentos uma grande baboseira. Achar que religião é coisa do mal eu já achava há muito tempo, mas deixar de acreditar em Deus e em qualquer outra coisa sobrenatural... Confesso que me assusta bastante!

Ok, meu problema não é com Deus, com a igreja ou com a sociedade, que me condenará quando eu me declarar atéia. Meu medo, na verdade é não ter mais onde depositar minhas esperanças quando tudo estiver uma grande merda. Afinal, mesmo pregando contra qualquer forma de religião, eu mesma tenho umas de me agarrar a Santo Expedito na hora do desespero.

Bom, deixando de lado essas preocupações e preconceitos bobos, o livro é bem interessante, e se baseia em grande parte na teoria da evolução das espécies. O autor fala muito do deus einsteniano, das leis da natureza e dos males das religiões, responsáveis pela maioria das desgraças da humanidade.

Segundo meu pai, todas as pessoas deveriam ler esse livro pelo menos uma vez na vida. Principalmente as que pretendem ter filhos (!?)

Leitura de férias

Meu pai (de quem pretendo falar mais pra frente em um post exclusivo, tal como ele merece) é um grande devorador de livros. E eu, que também adoro ler, mas há um tempo deixei esse hábito um pouco de lado devido à correria do meu dia a dia, tenho lá em casa uma pilha de livros indicados por ele que até agora não consegui executar.

Tenho aproveitado meus dias de folga para colocar a leitura em dia, e terminei no fim de semana "O Inconsciente na sua Vida Profissional", de Luiz Fernando Garcia. Não gosto muito desse tipo de publicação, mas este traz uma leitura gostosa e algumas sacadas bem interessantes sobre nosso comportamento no trabalho. Além disso, um dos capítulos traz a aplicação de um teste (o MBTI, utilizado pelo Instituto de Desenvolvimento Humano) que traça o perfil psicológico de cada pessoa dentre 16 possíveis tipos pré-estabelcidos.

Respondendo ao questionário composto por 44 perguntas, pude notar que apenas em 4 ou 5 delas minha resposta foi diferente da do meu pai, e no final fomos classificados pelo mesmo perfil, o INFP (Introversão, Intuição, Sentimento e Percepção) apelidado de "O Curador": "Idealista e flexível, deseja que seu trabalho contribua para algo importante. Perfeccionista, pode se perder nos prazos e costuma gastar muito tempo com reflexões antes de agir. Sofre ao tentar agradar muitas pessoas ao mesmo tempo."

Tirando a parte de sofrer ao querer agradar à muitos, o resto todo me define bem, e por isso me interessei bastante em fazer esse teste com um profissional habilitado. Também gostei de me encaixar no mesmo grupo do meu pai, que é talvez a pessoa a quem eu mais admire (nem tanto profissionalmente, mas pessoalmente ele me inspira super). O que me deixou um pouco inquieta foi o fato de os portadores do nosso perfil representarem apenas 1,7% dos donos de negócio... Num olhar pessimista, isso pode significar que não levamos jeito pra coisa e teremos que nos acostumar à idéia de responder a um superior forever. Mas otimista que sou, prefiro pensar que justamente devido à escassez de nosso tipo psicológico no mercado, empresas lideradas por nós tendem a se destacar e estão destinadas ao sucesso!

Em homenagem a eles...


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Melancolia (que não sai de mim, não sai de mim, não sai)

Pois ontem eu passei uma tarde inteeeeeeeeira dentro de uma papelaria (eu simplesmente AMO artigos de papelaria), escolhendo uma agenda, comprando coisinhas adoráveis como canetinhas coloridas, clips, papéis estampados, uma lapiseira que tem cabeça de frango e outras cositas más. Agora sim estou preparada para começar o ano.

Fora isso, passei o dia dentro de casa. Engraçado... antes eu não conseguia ficar dentro de casa, precisava sair, ver pessoas, encontrar amigos, etc, etc. Hoje eu venho pra cá e adoro ficar em casa, mesmo que ninguém da família esteja para me fazer companhia. Essa casa me traz boas sensações, positive vibration (yeah) Mas confesso: é bem melhor em companhia de meus entes queridos. Sinto saudade de ser filha, de ser irmã. Meus irmãos são incríveis, e a nossa relação é demais! Meu caçulinha, que é a minha cara, é rebelde e às vezes insuportável, mas é um bom menino e, quando estamos de bem, um doce de pessoa. Hoje fiz uma "tatuagem" nele com minhas canetinhas novas: um imenso arco-íris nas costas e embaixo escrito "Macho Macho Man". Ele nem reclamou. Minha irmãzinha então, que sempre, durante a vida inteira, foi minha parceira e cúmplice, é a mais especial pra mim. E é tao bom vir pra casa e ver que nossa sintonia não se enfraquece mesmo com toda a distância e todo o tempo! À noite fizemos um super programa remember: jogamos imagem e ação! Muito bom! Eu e ela X Fer e Lu. Ganhamos TO-DAS!!! Super gêmeas ativar! Ninguém é páreo para nossos códigos, e demos muita, muita risada!

Só quando faço esse tipo de coisa e reencontro essas pessoas tão queridas é que vejo o quanto sinto falta disso. Durante todo o resto do ano eu me fantasio de forte e independente e vou tocando meu barquinho, mas nessa época eu me lembro de quem eu sou, eu me lembro do que eu gosto e me lembro do que as pessoas gostam em mim. E isso me dá força pra encarar tudo de novo. Ah... Como eu queria ter tudo ao mesmo tempo! Como eu queria não precisar fazer certas escolhas! Como eu queria não ter que sentir saudade! Como eu queria que minha irmã fosse minha vizinha de porta! Aliás, queria que todas as pessoas que eu amo morassem no meu prédio. Que bom seria... Tomaria café da tarde com minhas amigas, faríamos bolo e fofocas, e eu almoçaria com a minha família todos os dias, e nos fins de semana juntaríamos todos e faríamos um churrasco, ou colocaríamos a TV no salão de festas e assistiríamos a filmes engraçados. E eu não precisaria ficar longe do meu amor pra fazer nada disso... E não teríamos que passar nem uma noite sem dormir abraçadinhos.

Meu amor está triste, e por isso eu não consigo estar feliz. Mas vai sarar, meu amado. Vai sarar.
"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido"
Dalai Lama

Será que vale a pena?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Do tudo e do nada...

Bom, então estou aqui de volta, já em 2009, e posso dizer que não estou lá tããããããão feliz quanto gostaria. Meu fim de ano foi bom, e o balanço de 2008 teve sim um saldo positivo, mas o reveillon infelizmente coincide com meu inferno astral, e como se não bastasse, esse ano ainda veio acompanhado de forte TPM e carência "das braba". Sendo assim, minha virada foi um pouco conturbada, eu exigindo muito de quem eu amo e oferecendo muito pouco em troca. Minha viagem então foi metade feliz e metade triste, mas como tendemos a supervalorizar o lado negativo de tudo, voltei frustrada e com aquela sensação de que deu tudo errado... Se tem uma coisa que me mata é fazer triste a quem eu amo. Eu não queria. Eu nem percebi. Eu não vi que você estava precisando tanto de mim quanto eu de você, e a única coisa que enxerguei foi meu próprio umbigo... Me desculpe, meu amor! Eu errei, eu errei.
Como sei que algumas coisas só melhoram com o tempo, com a saudade e com a cabeça fria, estou aqui agora, longe de você por alguns dias, te dando o espaço que precisa pra colocar alguns pensamentos e sentimentos no lugar e dar aos fatos suas verdadeiras proporções. Daqui 3 dias estarei de volta aos seus braços, e espero que consigamos recuperar todas aquelas coisas boas que somos, sentimos e vivemos juntos. Enquanto isso vou aproveitar pra organizar minhas coisas por aqui, resolver as últimas pendências e deixar tudo pronto para esse 2009 que acaba de chegar.
Deixando de lado a tristeza e o negativismo, estou armazenando energia positiva nesses últimos dias em off para encarar um grande desafio pelo qual muito esperei. Meu ano novo é, tal como tanto quis, um caderno totalmente em branco, sem margem nem pauta. Cabe somente a mim preenchê-lo da melhor forma, e é justamente esse meu grande desfio: não ter regras, nem horário, nem patrão e nem salário. Somente a folha em branco. E quer saber? Nada de caneta preta, muito menos lapiseira. Eu vou é usar lápis de cor, canetinha e giz de cera! E vou separar as cores mais bontas pra você, meu amor!