quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Leitura de férias

Meu pai (de quem pretendo falar mais pra frente em um post exclusivo, tal como ele merece) é um grande devorador de livros. E eu, que também adoro ler, mas há um tempo deixei esse hábito um pouco de lado devido à correria do meu dia a dia, tenho lá em casa uma pilha de livros indicados por ele que até agora não consegui executar.

Tenho aproveitado meus dias de folga para colocar a leitura em dia, e terminei no fim de semana "O Inconsciente na sua Vida Profissional", de Luiz Fernando Garcia. Não gosto muito desse tipo de publicação, mas este traz uma leitura gostosa e algumas sacadas bem interessantes sobre nosso comportamento no trabalho. Além disso, um dos capítulos traz a aplicação de um teste (o MBTI, utilizado pelo Instituto de Desenvolvimento Humano) que traça o perfil psicológico de cada pessoa dentre 16 possíveis tipos pré-estabelcidos.

Respondendo ao questionário composto por 44 perguntas, pude notar que apenas em 4 ou 5 delas minha resposta foi diferente da do meu pai, e no final fomos classificados pelo mesmo perfil, o INFP (Introversão, Intuição, Sentimento e Percepção) apelidado de "O Curador": "Idealista e flexível, deseja que seu trabalho contribua para algo importante. Perfeccionista, pode se perder nos prazos e costuma gastar muito tempo com reflexões antes de agir. Sofre ao tentar agradar muitas pessoas ao mesmo tempo."

Tirando a parte de sofrer ao querer agradar à muitos, o resto todo me define bem, e por isso me interessei bastante em fazer esse teste com um profissional habilitado. Também gostei de me encaixar no mesmo grupo do meu pai, que é talvez a pessoa a quem eu mais admire (nem tanto profissionalmente, mas pessoalmente ele me inspira super). O que me deixou um pouco inquieta foi o fato de os portadores do nosso perfil representarem apenas 1,7% dos donos de negócio... Num olhar pessimista, isso pode significar que não levamos jeito pra coisa e teremos que nos acostumar à idéia de responder a um superior forever. Mas otimista que sou, prefiro pensar que justamente devido à escassez de nosso tipo psicológico no mercado, empresas lideradas por nós tendem a se destacar e estão destinadas ao sucesso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário